Sobre o sentir.
Por diversas vezes entendi o sentir como fragilidade.
O choro
o soluço
o apertar no peito
a alegria genuína
o brilho
intenso
profundo
nada raso
Nas variações do Eu, sempre quis ir mais
e mais
Sentir - na pele
às vezes eu não queria sentir, mas quando vejo, já senti tudo
E hoje vejo que não é fraqueza, nem moleza
é preciso entender sobre isso, mas ninguém entende
Fica difícil pra gente
Porque queremos partir, ir, derreter como o gelo
evaporar como água quente
e as vezes ficar, mas ficar por completo, como o fogo que arde e tudo envolve
Mas é preciso a leveza do ar, que se integra ao todo, permeia o todo e sempre segue seu fluxo - com leveza.